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Custom Circus



Dia 29 de Novembro de 2008 no Santiago Alquimista.


Diferente! Exótico! Surrealista e Nómada!
Com uma estética única e inimitável pela sua cultura original, o Custom Circus viaja nas estradas Europeias no seu fantástico comboio de camiões clássicos, realizando espectáculos vanguardistas ritmados pela música ao vivo, pelo fogo, pelas performances multimédia, teatro interactivo e acções extravagantes.

Com o apoio da marca Pampero, sobre a chancela de Pampero Fundación, o grupo vai realizar no Santiago Alquimista um Concerto Cabaret, onde o elogio à festa é a mensagem predominante deste show Vaudevillesco.

O espectáculo será filmado Live para integrar a produção do próximo filme da Companhia intitulado "Gigolo Dance".

Check it out
www.customcircus.com

ENTREVISTÁMOS MR. DHEO




Como defines a tua técnica?

Definiria a minha técnica como evolutiva, não estagnável. Como algo que, embora longe do que pretendo e do que acredito conseguir, está já de certa forma definida e que acaba por ser muito particular uma vez que a fui construindo sozinho ao longo dos anos.

Quando e porquê começaste a pintar?

Comecei a fazer graffiti em 2000, sozinho e por influência de um cenário de um videoclip. Até à data tinha experiência "caseira" no desenho já que nunca quis relacionar-me com qualquer curso de Arte, mas não ao nível de materiais de cor como marcadores, óleos ou acrílicos. Até descobrir o spray, só mesmo esferográfica!


Tens alguma referencia no graffiti português ou internacional?

Esforço-me e tenho prazer em estar atento ao que se vai fazendo por cá e lá fora de uma forma geral, acho que isso me vai mantendo actualizado e consciente do que se passa à minha volta. Mas tenho inevitavelmente artistas cujo trabalho me agrada muito e, mesmo que não se identifiquem à partida com o meu estilo de pintura, me fazem sentir que o graffiti é simplesmente genial.


Qual é o teu próximo projecto?

Tenho centenas de projectos que gostava muito de realizar, alguns deles já bem definidos na cabeça mas torna-se complicado pô-los em prática porque ás vezes os obstáculos são ainda maiores. É bom trabalhar sozinho mas isso também traz desvantagens, e essa é uma delas. A força de vontade existe, mas a capacidade de tornar as coisas viáveis nem sempre. Seja por falta de tempo, por falta de apoios, por falta de dinheiro...


És dos que pensam que a arte de rua é só para alguns ou és a favor de que, cada vez mais, toda a gente a entenda?

O graffiti tem evoluído não só tecnicamente mas a um nível social. Tem, especialmente ao longo dos últimos 3 / 4 anos, ultrapassado algumas barreiras que antes estavam muito mais presentes conquistando espaço fora da rua. Ou seja, há um aproveitamento do graffiti por parte das marcas por exemplo, o que nem sempre é positivo para os artistas mas que em contrapartida lhes vai abrindo outras portas, o que resulta numa cada vez maior aceitação geral. Porque vai entrando nas galerias, porque vai estando presente em eventos, porque se introduz em áreas distintas como a indústria têxtil por exemplo. Comparativamente hà poucos anos atrás, o graffiti é mais compreendido. Mas continua e continuará sempre a ser contestado, caso contrário perderia a sua essência.


Conhecias o Museu Efémero? O que tens a dizer sobre o projecto?

Conheço o Museu Efémero e aproveito para felicitar a iniciativa, não só porque valoriza a arte urbana mas também por ser um projecto pioneiro. Espero que se mantenha activo e com cada vez mais força.

(Todas as respostas desta entrevista são da responsabilidade do entrevistado.)

Pampero fundación apoia VSP 2009



No próximo dia 27 de Novembro, a Visual Street Performance – VSP – considerado o maior evento expositivo ligado ao graffiti e à arte urbana em Portugal, abre a sua edição de 2008, na rua do Norte 103/105, Bairro Alto, em Lisboa. Esta exposição vai durar até dia 14 de Dezembro.

A VSP (www.visualstreetperformance.com) ocupa este ano, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, um edifício antigo no Bairro Alto, cuja condição semi-devoluta e desocupada oferece condições ideais para expressar as propostas e ambientes que tem vindo a propor e a explorar, na transição de uma actividade de rua para um espaço interior.

Convidamos-te a visitar este evento que conta com o apoio do rum Pampero e de Pampero Fundación!
Deixamos-te a sugestão para que apareças no dia 5 de Dezembro. Neste dia Pampero Fundación vai trazer algo nunca antes visto em Portugal que vai revolucionar o graffiti.

Passa por lá para ver ao vivo e depois deixa-nos os teus comentários.

ARTE POR CARIDADE


STEALING FROM THE RICH from ABOVE on Vimeo.

Acima, um artista bastante conhecido, que faz parte do Museu Efémero, está a começar um projecto para doar dinheiro a um lar de sem-abrigo em Lisboa.


Ele está a fazer um Print Giclee da obra “Roubar aos Ricos, e dar aos Pobres”, que fez em Lisboa (ver video aqui).


A sua ideia é vender as impressões e doar 100% de todos os lucros a um lar de sem-abrigo em Lisboa (desde que pintou a obra aqui!)


Ele prevê recolher 20 000 dólares para esta causa, por isso estamos à procura de um centro que precise de fundos e ajude os sem-abrigo DIRECTAMENTE!!! com comida, abrigo, roupas, etc.


Qualquer informação será bem-vinda.
Nós consideramos esta causa importante, e queremos passar a palavra. Tu também podes ajudar, enviando esta informação para todos os teus amigos. Obrigado.

Antes e Depois

Como já sabemos, neste museu as obras sao efémeras e como tal não irão perdurar para sempre.
Por isto gostaríamos de deixar um registo para quem não teve oportunidade de as ver.
Para que não tenhas surpresas quando o visitares, vamos continuar a dar-te informações daquilo que está a mudar, à medida que for acontecendo.

Aqui fica o primeiro update.






ENTREVISTA A ONESTO.



Alex Hornest, 72 D.I.E.S.E.L, Arma Secreta, A.F.A. e ONESTO são alguns dos 72 pseudónimos utilizados por este artista brasileiro que dá agora a cara em Lisboa para uma exposição colectiva chamada Território Ocupado, juntamente com outros artistas brasileiros de renome como Speto e Nunca.

Onesto é um dos expoentes da arte de rua brasileira. Este pintor, escultor e artista multimedia actua há 16 anos nas ruas das grandes cidades do Brasil, intervindo em meios urbanos e inspirado por tudo o que o cerca, desde as pessoas à arquitectura dos lugares por onde passa.

Na sua breve passagem por Lisboa tivemos a oportunidade de conversar com Onesto e saber as suas impressões sobre a capital Lusitana do graffiti, e sobre o pastel de Belém.

Museu Efemero: QUAL FOI A SUA PRIMEIRA IMPRESSÃO SOBRE LISBOA.

ONESTO: Lisboa é bombardiada! Pensei que não havia muito grafite aqui. Sempre tive a impressão que tudo na Europa era proibido e que a lei era muito rigorosa, o que deixava a galera com medo de fazer as coisas. Que nada. Fiquei impressionado em ver que Lisboa tem muito grafite. Foi uma impressão muito boa. Tem muita gente fazendo coisa boa por aqui. A galera tá destruindo.

M.E. : O QUE ACHA DESTA INICIATIVA DO MUSEU EFEMERO DE CATALOGAR E DIVULGAR A ARTE URBANA.

O. : Achei a iniciativa bem legal. Tem gente que passa todos os dias na mesma rua e não percebe a arte que está lá. Se a iniciativa do Museu Efêmero é abrir um espaço para que as pessoas conheçam melhor a arte urbana, acho genial. Quanto mais conhecimento as pessoas tiverem sobre o nosso trabalho, menos preconceito vão ter. Infelizmente essa informação não chega pra todo mundo, e muitas vezes somos considerados vândalos ao invés de artistas.

M.E. : CONCORDA COM ESTA LIMPEZA QUE ESTÁ A SER FEITA NO BAIRRO ALTO PELA CÂMARA DE LISBOA.

O. : Cara, concordo sim. Se a sua arte está na rua, ela está sujeita a esses contratempos. Se não for assim, não é EFÊMERA, não é? Essa limpeza também abre espaço para os novos artistas mostrarem o seu trabalho. Sinceramente, acho uma perda de dinheiro e de tempo do governo, acho que o bairro não vai durar uma semana sem grafites.

Até acho melhor assim. No Brasil, muitas obras ficam intocadas por anos, ninguem mexe, ninguem pinta por cima. Fica menos efêmero, entende? Aí não abre espaço pra ninguém, parece que você nem pinta na rua. (risos)

M.E. : QUAIS A SUAS INFLUÊNCIAS.

O. : Tenho influências de muitos artistas, brasileiros e também fora do Brasil. Antes eu era um cara viciado em arte e ficava fuçando na internet para descobrir tudo que tava saindo lá fora. Mas tirando isso, posso considerar minhas influências os desenhos antigos, como TOM e Jerry e os da Disney, estilo retrô, preto e branco, quando o Mickey ainda tinha aquelas mãos gigantes brancas. Talvez seja por isso que faço as mãos dos meus personagens desse jeito.

M.E. : PORQUE É QUE ACHA QUE O GRAFFITI BRASILEIRO ESTA TAO EM VOGA ACTUALMENTE.

O: Acho que os artistas de rua brasileiros conseguiram trazer muito da essência do Brasil na sua arte. Os gêmeos, com seus personagens coloridos, foram influenciados pelo nordeste. O Speto foi influenciado pela pintura de Cordel, o Nunca pelos indígenas brasileiros, eu, por trazer personagens mais urbanos, mais São Paulo. E a lista não pára aí, tem muito cara bom que tá conseguindo trazer o Brasil e a sua essência para o exterior. E isso tá refletindo no sucesso dos artistas que agora estão expondo no mundo inteiro.

M.E. : OBRIGADO POR ESTA CONVERSA ONESTO. DEPOIS DE LISBOA QUAL SUA PROXIMA PARAGEM?

O. : Depois de Lisboa ainda vou para um festival de Street Art em Florença, Italia, que se chama La Creativida. Valeu todo mundo. Foi um prazer.

(Todas as respostas desta entrevista são da responsabilidade do entrevistado)

MANIFESTO

O que é ou não é arte?

Esta pergunta vem sendo respondida de formas diferentes desde há séculos. Nós, Pampero Fundación decidimos expressar a nossa, deixando o nosso testemunho.

Para ser um verdadeiro artista, são precisos anos de trabalho, estudo e dedicação, sem importar qual a escola, desde a universidade, até por vezes à própria rua. É a estes artistas, que queremos dar o nosso reconhecimento. Queremos colocar-lhes uma lupa, para que a arte que vemos todos os dias não passe despercebida.

Acreditamos que tanto o artista como a sua obra, muda, transforma-se, evolui, vive. É por isso que as obras do Museu Efémero durarão aquilo que tiverem que durar. Porque é esse o espírito.

Isto é apenas o começo. Pampero Fundación vai continuar a apoiar os artistas que estejam a crescer. Aqui e brevemente em todo o mundo. Quer sejam pinturas, fotografia, uma t-shirt, um livro ou uma instalação numa galeria.

Por isto criámos o primeiro Museu Efémero do mundo.

Como funciona

Para visitar o Museu Efémero, só precisas de imprimir o mapa que te permitirá saber onde estão as obras que fazem parte do museu, fazer download do audioguia e já está.

Estás pronto para saíres com o teu leitor de mp3 e conhecer tudo sobre os artistas do primeiro museu de arte efémera do mundo.

Uma boa ideia seria acompanhar o passeio com um Dirty Pampero bem gelado.

podcast download

mapa bairro alto

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