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ENTREVISTÁMOS MR. DHEO




Como defines a tua técnica?

Definiria a minha técnica como evolutiva, não estagnável. Como algo que, embora longe do que pretendo e do que acredito conseguir, está já de certa forma definida e que acaba por ser muito particular uma vez que a fui construindo sozinho ao longo dos anos.

Quando e porquê começaste a pintar?

Comecei a fazer graffiti em 2000, sozinho e por influência de um cenário de um videoclip. Até à data tinha experiência "caseira" no desenho já que nunca quis relacionar-me com qualquer curso de Arte, mas não ao nível de materiais de cor como marcadores, óleos ou acrílicos. Até descobrir o spray, só mesmo esferográfica!


Tens alguma referencia no graffiti português ou internacional?

Esforço-me e tenho prazer em estar atento ao que se vai fazendo por cá e lá fora de uma forma geral, acho que isso me vai mantendo actualizado e consciente do que se passa à minha volta. Mas tenho inevitavelmente artistas cujo trabalho me agrada muito e, mesmo que não se identifiquem à partida com o meu estilo de pintura, me fazem sentir que o graffiti é simplesmente genial.


Qual é o teu próximo projecto?

Tenho centenas de projectos que gostava muito de realizar, alguns deles já bem definidos na cabeça mas torna-se complicado pô-los em prática porque ás vezes os obstáculos são ainda maiores. É bom trabalhar sozinho mas isso também traz desvantagens, e essa é uma delas. A força de vontade existe, mas a capacidade de tornar as coisas viáveis nem sempre. Seja por falta de tempo, por falta de apoios, por falta de dinheiro...


És dos que pensam que a arte de rua é só para alguns ou és a favor de que, cada vez mais, toda a gente a entenda?

O graffiti tem evoluído não só tecnicamente mas a um nível social. Tem, especialmente ao longo dos últimos 3 / 4 anos, ultrapassado algumas barreiras que antes estavam muito mais presentes conquistando espaço fora da rua. Ou seja, há um aproveitamento do graffiti por parte das marcas por exemplo, o que nem sempre é positivo para os artistas mas que em contrapartida lhes vai abrindo outras portas, o que resulta numa cada vez maior aceitação geral. Porque vai entrando nas galerias, porque vai estando presente em eventos, porque se introduz em áreas distintas como a indústria têxtil por exemplo. Comparativamente hà poucos anos atrás, o graffiti é mais compreendido. Mas continua e continuará sempre a ser contestado, caso contrário perderia a sua essência.


Conhecias o Museu Efémero? O que tens a dizer sobre o projecto?

Conheço o Museu Efémero e aproveito para felicitar a iniciativa, não só porque valoriza a arte urbana mas também por ser um projecto pioneiro. Espero que se mantenha activo e com cada vez mais força.

(Todas as respostas desta entrevista são da responsabilidade do entrevistado.)

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MANIFESTO

O que é ou não é arte?

Esta pergunta vem sendo respondida de formas diferentes desde há séculos. Nós, Pampero Fundación decidimos expressar a nossa, deixando o nosso testemunho.

Para ser um verdadeiro artista, são precisos anos de trabalho, estudo e dedicação, sem importar qual a escola, desde a universidade, até por vezes à própria rua. É a estes artistas, que queremos dar o nosso reconhecimento. Queremos colocar-lhes uma lupa, para que a arte que vemos todos os dias não passe despercebida.

Acreditamos que tanto o artista como a sua obra, muda, transforma-se, evolui, vive. É por isso que as obras do Museu Efémero durarão aquilo que tiverem que durar. Porque é esse o espírito.

Isto é apenas o começo. Pampero Fundación vai continuar a apoiar os artistas que estejam a crescer. Aqui e brevemente em todo o mundo. Quer sejam pinturas, fotografia, uma t-shirt, um livro ou uma instalação numa galeria.

Por isto criámos o primeiro Museu Efémero do mundo.

Como funciona

Para visitar o Museu Efémero, só precisas de imprimir o mapa que te permitirá saber onde estão as obras que fazem parte do museu, fazer download do audioguia e já está.

Estás pronto para saíres com o teu leitor de mp3 e conhecer tudo sobre os artistas do primeiro museu de arte efémera do mundo.

Uma boa ideia seria acompanhar o passeio com um Dirty Pampero bem gelado.

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